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Dicas para vender comida para pet na sua clínica

Dicas para vender comida para pet na sua clínica

A rotina da clínica veterinária está mudando. Não faz tanto tempo que vender alimentos para pets era apenas um detalhe, uma pequena linha no estoque ou, quem sabe, uma simples prateleira esquecida no canto da recepção. Hoje, esse cenário mudou. O setor pet está em plena expansão, e a venda de rações, petiscos e outros produtos ligados à alimentação animal ganhou destaque para o sucesso do negócio. Integrar a venda desses alimentos ao dia a dia clínico pode representar, para o gestor e sua equipe, uma chance real de conquistar clientes e aumentar a receita. Mas como fazer isso de forma estratégica, prática e ética?

Por que vender comida para pets pode aumentar seus lucros?

O mercado pet nunca esteve tão aquecido no Brasil. Segundo dados citados por relatórios sobre o mercado pet mundial, o país ocupa a segunda posição global, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Só em 2023, esse mercado movimentou impressionantes US$ 246 bilhões em todo o mundo. E a previsão é otimista: pode chegar a US$ 427 bilhões já em 2032, puxado pela humanização dos pets e pelo poder de compra dos tutores.

No cenário nacional, a alimentação industrializada para cães e gatos cresceu 12 pontos percentuais nos últimos quatro anos, de acordo com pesquisas da Kantar mencionadas em análise do setor pet food. Isso revela uma tendência: mais de 7,8 milhões de novas famílias passaram a comprar ração, migrando do alimento caseiro para as soluções práticas e balanceadas encontradas nas clínicas, pet shops e estabelecimentos especializados.

Quando o veterinário recomenda um alimento no consultório, essa indicação ganha peso. O tutor sente mais segurança e tende a seguir a orientação, comprando na clínica, e não no supermercado, online ou em outros pontos de venda. 

Além disso, ampliar o mix de produtos gera:

  • Receita recorrente: alimentos precisam ser repostos com frequência, garantindo vendas regulares.
  • Agregação de valor ao serviço: clínica se torna referência na saúde e no bem-estar, não apenas no tratamento de doenças.
  • Facilidade para o tutor: um só lugar para atendimento, exames e compra dos alimentos adequados.

A diversificação do portfólio está diretamente relacionada ao aumento do ticket médio. E, que fique claro, sem exigir investimentos agressivos ou grandes mudanças na rotina. Plataformas completas, como a Zetta Pet, permitem cadastrar facilmente categorias, lotes e fabricantes, além de automatizar o controle de estoque e integrar as vendas ao restante da operação.

Como escolher os produtos certos para vender na clínica?

O segredo? Não basta encher a prateleira de opções. É preciso critério, atenção à qualidade e sintonia com o perfil dos clientes da clínica. Assim como na escolha de serviços e parceiros, a seleção dos alimentos requer cuidado.

Alimentos industrializados: confiança em primeiro lugar

A maioria dos tutores busca rações secas ou úmidas, divididas entre linhas comerciais (super premium, premium, standard) e dietas específicas para condições de saúde. Além disso, cresce o interesse por alimentação natural balanceada, petiscos saudáveis e até suplementos para necessidades especiais.

Para acertar na escolha, especialistas sugerem:

  • Opte por marcas reconhecidas e confiáveis, que disponham de registro no Ministério da Agricultura, rótulo completo e informações nutricionais detalhadas.
  • Avalie a procedência dos fornecedores. Prefira distribuidores com transporte adequado, temperatura controlada e que garantam a validade dos produtos.
  • Foque na variedade, mas evite excesso de itens parecidos. É mais interessante ter opções realmente diferentes, rações para filhotes, adultos, seniors; dietas para doenças renais, gastrointestinais, obesidade, e petiscos funcionais.
  • Não esqueça dos pets não convencionais (roedores, pássaros, répteis, coelhos, etc.), se faz parte do seu público alvo.

Produtos inadequados ou de origem duvidosa podem colocar em risco a saúde dos animais e a credibilidade da clínica. Por isso, consultas com médicos veterinários e nutricionistas são recomendadas na hora de ampliar o catálogo.

Incluindo novidades de forma estratégica

O mundo da nutrição pet é dinâmico e está sempre surgindo uma inovação, seja em ingredientes, formatos (sachês, grãos, desidratados) ou propostas como alimentos veganos e sem grãos. A equipe da clínica pode procurar atualizações de mercado e tendências para ajustar periodicamente o mix e testar a aceitação junto ao público.

A experiência mostra que uma conversa aberta com os clientes ajuda a entender quais necessidades reais não estão sendo atendidas. “Alguns tutores perguntam sobre alimentos naturais ou livres de conservantes artificiais. Outros preferem rações medicinais, por recomendação do veterinário”, comenta a equipe da Zetta Pet, que apoia a gestão dessas informações por meio de relatórios personalizados para saber os produtos mais procurados e ajustar a estratégia de vendas.

Estratégias para expor e divulgar os alimentos

Pode parecer detalhe, mas a forma como os produtos alimentares para pets estão dispostos na clínica impacta diretamente nas vendas. Não é raro ver potes, pacotes e caixas amontoados em um canto, sem sinalização ou destaque. Evoluir essa apresentação faz toda a diferença!

Como montar a vitrine ideal?

  • Posicione alimentos próximos à recepção ou ao caixa, facilitando a visualização pelos tutores.
  • Capriche na organização: prateleiras limpas, estantes com altura acessível, embalagens sempre viradas para frente e etiquetas de preço visíveis.
  • Use sinalização clara para categorias (filhotes, adultos, terapêuticas), promovendo a identificação rápida.
  • Inclua displays com informações rápidas dos benefícios daquele alimento: “Sem corantes”, “Rico em fibras”, “Indicado para obesos”, por exemplo.
  • Renove periodicamente o espaço, aproveitando campanhas sazonais e datas comemorativas.

Abordagem: como indicar o alimento certo sem ser invasivo

O profissional de saúde animal nunca deve “empurrar” produtos, mas orientar com autoridade e ética. A indicação, feita no momento da consulta ou retorno, pode ser natural:

  • Durante o exame clínico, aproveite para perguntar sobre a rotina alimentar do animal.
  • Explique a relevância da dieta correta para controle de peso, prevenção de doenças e bem-estar geral.
  • Se necessário, recomende uma mudança e lembre que a opção já está disponível na clínica, pronta para levar.

Relatos de veterinários mostram que, dessa maneira, a venda de alimentos deixa de ser uma tentativa de “venda casada” e se torna continuação do cuidado. O cliente sente que está recebendo uma orientação diferenciada, personalizada para o seu pet.

Marketing digital e vendas online: integrando a estratégia

O uso de canais digitais para informar, educar e impulsionar o consumo de rações e petiscos cresce ano após ano. Notícias, curiosidades e novidades podem ser compartilhadas no Instagram, WhatsApp e em blogs especializados como o canal de veterinária da Zetta Pet. Além disso, o envio de lembretes pelo sistema para reposição de alimentos é uma ferramenta poderosa para garantir o retorno do cliente e aumentar a frequência de compras.

Dicas para fidelizar clientes através da venda de rações

Convencer um tutor a comprar o alimento do pet nem sempre é tarefa simples. O segredo não está apenas em mostrar qualidade do produto ou preço competitivo, mas sim na experiência como um todo. Pequenos detalhes podem criar laços duradouros.

Personalização do atendimento

Anotar as preferências do animal, restrições alimentares, sabor favorito ou até a data do último pedido faz o cliente sentir-se ouvido. Com plataformas como a Zetta Pet, é simples cadastrar essas informações e emitir lembretes automáticos na hora de renovar o estoque do tutor.

Educação contínua do tutor

Vender é, também, um exercício de orientação. Muitos tutores têm dúvidas sobre quantidade, frequência alimentar, adaptação a novos alimentos e até sobre alergias e intolerâncias. Criar murais informativos, distribuir folhetos e manter um blog atualizado com artigos, como em posts educativos para clientes de clínicas pet, ajudam a diminuir dúvidas e mantêm o tutor engajado.

Programas de vantagens e brindes

  • Cartão fidelidade: a cada compra de ração, registre pontos para trocas futuras.
  • Brindes-surpresa: sachês, brinquedos ou amostras junto do alimento vendido.
  • Descontos progressivos para quem compra sempre na clínica.

Não é preciso criar grandes campanhas elaboradas. Pequenos gestos de cuidado já fazem diferença. 

Feedback e pós-venda

Pedir a opinião do cliente após a compra, seja pessoalmente, pelo WhatsApp ou aplicativo da clínica, demonstra interesse pela continuidade do bem-estar do animal. Perguntas como “O pet gostou do novo alimento?” ou “Teve alguma reação diferente?” estreitam o relacionamento e abrem portas para novas vendas.

Por fim, o pós-venda pode incluir o envio automático de instruções de adaptação à nova ração, tabelas de transição alimentar ou dicas sobre o dia a dia do pet, reforçando que a clínica se preocupa do início ao fim do processo.

Para mais dicas de relacionamento e estratégias de atendimento, vale consultar o blog da Zetta Pet.

Conclusão

A venda de alimentos para pets na clínica veterinária deixou de ser uma aposta para se tornar uma fonte real de crescimento, relacionamento e cuidado integral. O cenário nacional mostra aumento do consumo, diversificação das opções e uma busca pela saúde completa dos animais. Escolher bem, expor com inteligência, atender de forma personalizada e investir na educação do tutor faz a diferença entre quem vende por vender e quem cria laços duradouros.

Com a ajuda de soluções como a Zetta Pet, todo esse processo fica mais simples, organizado e seguro. O próximo passo é avaliar seu estoque, conversar com a equipe e iniciar sua estratégia de vendas ou aprimorá-la. Para transformar sua clínica em referência e oferecer aos clientes o melhor para seus pets, conheça a Zetta Pet e descubra como centralizar tudo o que importa em um só lugar.

Perguntas frequentes sobre venda de comida para pets na clínica

O que é alimentação natural para pets?

Alimentação natural para pets é uma dieta preparada com ingredientes frescos, próprios para consumo animal, balanceada por um veterinário nutricionista. Costuma ser feita sob medida para as necessidades do animal, incluindo carnes, vegetais, cereais e suplementos quando necessário. O objetivo é promover mais saúde, bem-estar e longevidade, evitando corantes e conservantes artificiais comuns nas rações industrializadas. Mesmo sendo uma opção bastante procurada, é fundamental que o tutor só adote esse tipo de nutrição sob orientação profissional adequada.

Quais os tipos de comida pet mais vendidos?

Entre os produtos mais vendidos nas clínicas estão as rações secas de linhas premium ou super premium, rações terapêuticas voltadas para tratamentos de doenças específicas, alimentos úmidos (sachês ou latinhas) e petiscos funcionais que colaboram para saúde bucal, digestão e fortalecimento do sistema imunológico. Alguns estabelecimentos também ofertam alimentação natural pronta ou kits para preparo em casa, além de opções para animais com restrições alimentares, como hipoalergênicos e dietéticos.

Como oferecer ração aos clientes na clínica?

A melhor abordagem é sempre relacionar a recomendação do alimento à saúde do paciente. No atendimento, o veterinário pode perguntar sobre a dieta atual, explicar os benefícios da ração indicada para a condição ou fase de vida do animal e apresentar opções disponíveis na clínica sem forçar a venda. Organizar as prateleiras de forma acessível, expor produtos estratégicos próximos ao caixa e fornecer folhetos informativos também ajudam. Programas de lembrete para reposição com o uso de sistemas como Zetta Pet aumentam a conversão.

Vale a pena vender comida para animais na clínica?

Sim. O crescimento do mercado de alimentos para pets, aliado à confiança do tutor no ambiente clínico e ao aumento do ticket médio, mostra que vender comida para animais é vantajoso e fortalece o relacionamento com clientes. A chave está em selecionar bem o mix de produtos, manter estoque controlado, personalizar o atendimento e usar estratégias de divulgação, físicas e digitais, para impulsionar as vendas e aumentar a fidelização.

Como escolher boas marcas de alimentos para pets?

Prefira marcas com registro no Ministério da Agricultura, procedência reconhecida e fórmulas balanceadas. Consulte sempre o rótulo, verifique a composição nutricional e opte por fornecedores que garantam boas condições de transporte e armazenamento. Se possível, busque orientação de um médico veterinário nutricionista para ampliar o catálogo e evitar produtos de qualidade duvidosa.

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